Vila Santa, quinta-feira, 13 de outubro de 1407
Durante a tarde, Giovanni tem um encontro marcado com o Conde D. João II em sua mansão, a Casa Marrom; é recepcionado por Horacio Basurto, que o leva, resmungando, a D. João.
D. João o recebe muito bem, Giovanni lhe apresenta uma proposta de contruir um aqueduto em Vila Santa. A proposta vai e volta, Giovanni explica que pretende entrar com 40% dos custos, com a mão-de-obra e manutenção, e receber em troca o correspondente; D. João argumenta que, independente do investimento, as terras são dos nobres, logo estes devem receber mais que ele.
Quando Giovanni menciona que fará também a manutenção, D. João se interessa um pouco mais, e agenda uma nova reunião para segunda com os quatro nobres. No mesmo instante, Giovanni ouve Horácio limpar sua garganta atrás de si. Quando ele olha para trás, Horácio está fazendo um gesto em direção à porta.
Noite, nas matas
Miguel sai para arrumar suas armadilhas, ouve barulhos. Investigando, encontra uma ratazana enorme e horrorosa, que rosna para ele e se embrenha nas matas. Ele persegue sua trilha, e, um pouco mais a frente, ela começa a se misturar com trilhas semelhantes. Ele para e olha em volta, e ouve barulhos, mas não vê mais nada. Ele termina de arrumar suas armadilhas e volta correndo para sua casa.
No Salão de Jogos
Ana chama Adalgisa Ferreira para conversar; (…uh, sobre Maria?…)
No salão de jogos, viu um rapaz que não tinha visto antes, e foi conversar o cliente. O rapaz se chamava Ernesto Pinheiro; era um rapaz jovem, tímido, que recentemente se viu Senhor de um terreno no quarto Bragança, sem saber como cuidar de um.
Dada a hora do Salão fechar, Ana foi discretamente para o puteiro. Ernesto a seguiu com os olhos, e descobriu a passagem lateral. Ana insinuou para que a seguisse, e entrou; só viu Ernesto de novo meia hora depois, na rua, olhando-a pela porta. Ela foi na direção dele, e ele sumiu nas sombras.
Sexta-feira, 14 de outubro
De manhã, Miguel vai ver suas armadilhas. Encontra uma disparada e… “comida”, é o melhor jeito de descrever. Ele junta suas outras armadilhas e as leva para o quarto Valença. No caminho, encontra Henrique Paredes cuidando de seu terreno. Henrique olha Miguel desconfiado; pergunta o que faz por aquelas bandas com armadilhas por armar tão cedo pela manhã. Miguel responde que há uma infestação de bichos, e que Henrique devia tomar cuidado. Henrique pouco se importa e volta a trabalhar.
No quarto Valença, segue bravamente em direção ao lugar onde, um dia, encontrou um grande tampão de pedra e encarou o demônio. Chegando lá, sente o ar contaminado por uma presença negra, e grita para as matas – Mostre-se! Você quer algo de mim, então apareça e me diga!
A neblina começa a se tornar negra, e se aglomerar à sua frente. Então ela se ergue, como uma coluna negra. A coluna começa a se adensar, e tomar a forma de uma pessoa. Quando está quase sólida, Miguel reconhece nela as feições do Pároco Clementino Cruz, e, nos olhos, o negro da sombra que vem enfrentando. Ele pergunta para a Entidade: O que você quer? – e a Entidade lhe retruca: O que você quer? Miguel a enfrenta, diz que irá limpar Vila Santa do mal e eliminar a Entidade.
Clementino some nesse momento, e Miguel sente algo se mover atrás dele. É uma mulher, estranhamente familiar, com olhos negros. A mulher ri – Limpar Vila Santa? Me eliminar? Estou aqui a muito mais tempo do que você pode imaginar. O que você quer? – Miguel diz que quer vingança contra o lobo que matou seu pai. A entidade novamente some, e reaparece atrás de Miguel.
Dessa vez, se apresenta como o próprio Miguel. Seus olhos são negros, e possui um sorriso malévolo. Miguel responde com uma expressão de ódio; ao sorriso da criatura junta-se satisfação. – O lobo você encontrará. Não precisa buscá-lo, é seu destino. Miguel lhe pergunta sobre a estátua no cofre. Seu reflexo responde: A estátua não é importante para nós. Não é o que você quer. Miguel conclui: Quero entender. Quero saber o que aconteceu aqui.
A floresta some. Miguel está com seu filho: ele tem 10 anos, está morrendo em suas mãos. Ele, desesperado fazendo de tudo para tê-lo de volta. Seu filho volta, mas não deveria ter voltado. Mas tudo valeu a pena por que tem seu filho de volta.
Miguel acorda de novo na floresta. A névoa sumiu. Ao sair, passa pelo terreno de Henrique Paredes, e vê que ele está vazio. Olha para o céu, e percebe que são algumas horas mais tarde. Vai direto para a igreja.
Comércio, tarde
De tarde, Giovanni passeia pelo comércio para ver como as coisas estão. Os negócios parecem bem, o banco ainda não está movimentado. A feira está cheia, e ali perto, Ana faz compras.
Ela fala com os árabes, compra um pano bonito e surrupia uma pequena estátua de jade. Enquanto passeia pelo comércio, ela percebe que Miguel está ausente de sua barraca. Desconfiada, Ana vai procurá-lo em sua casa. No caminho, o vê de passagem em seu cavalo apressado, em direção à igreja.
Miguel chega à igreja correndo, não consegue reconhecer a Irmã Carmelita e entra correndo para encontrar Clementino. O padre e a freira conseguem notar que a fisionomia do Miguel está consternada e sua feição parece marfim. Vão à um local reservado, e o jovem caçador começa a relatar o embate verbal que teve com a Entidade das matas e das névoas.
Clementino, vendo seu único guerreiro declarado se perdendo na insanidade, finalmente decide lhe contar parte das verdades que conhece. Lhe conta que a sombra sobre Vila Santa é a punição pelos pecados dos pais, que mancharam o sangue dos seus descendentes. Que não importa para onde forem esse pecado estará com eles e sua linhagem. A única forma seria quebrar o ciclo de mácula, a forma que escolheu foi virar padre e não ter descendentes. Talvez os primogênitos das grandes familias poderiam responder as dúvidas do jovem Zorion.
Irmã Carmelita oferece alento ao Miguel, sugerindo que ela possa benzer as portas e o quarto do jovem. Assim, ajudando o guerreiro da igreja de Vila Santa à ter noites apaziguadas e tranquilas. Ficou combinado que seria feito na Segunda-feira na parte da manhã.
Miguel sai desconsertado da igreja e vai para sua casa descansar. À noite, acorda com seus cachorros latindo. Vai averiguar, mas não encontra nada.
Fim de semana
Miguel volta à feira, e à sua rotina normal. Inventa uma desculpa de ter ficado doente no dia anterior para não aparecer na feira.
De noite, novamente escuta barulhos na matas e latidos dos seus cachorros. O jovem caçador manda Seu Zé preparar fogueiras em volta da casa e perto da linha da floresta e lhe pede um favor: era algo que o Zorion queria fazer faz à algum tempo; um encontro com a Adelina. Porém este encontro deveria ser às escondidas perto das fronteiras da cidade Santa Mônica de Alcântara, para não haver rumores.
Algumas casas a Leste, seu amigo Giovanni tem pesadelos. Um homem que bate à sua porta e logo em seguida se retira; sua casa sendo devorada por um vento poderoso; suas posses e sua família desaparecendo de suas mãos.
Prefeitura, segunda-feira, 17 de outubro
De manhã cedo, Giovanni vai à Prefeitura para o encontro com barões. Embora meio chocado do sonho que teve na noite anterior, ele consegue fazer uma boa impressão. Assim como D. João, os Barões mencionam que, como donos das terras por onde o aqueduto passaria, eles merecem uma quantia maior à referente pelo investimento. Quando Giovanni menciona que, por lei, as terras que a eles pertence só vai a três metros de profundidade, eles retrucam que ele não poderia construir tais túneis sem antes cavar nesses três metros de sua propriedade.
Fica acordado que Giovanni deverá arrumar um arquiteto e projetar uma pequena fração do aqueduto, a ser aprovada pelos Barões e contruída como um teste da eficácia e lucro do sistema em toda a cidade. Na saída, Giovanni convida D. Onofre para jantar.
Residência Zorion
Irmã Carmelita sai da igreja pela manhã com seus materiais pra rituais e encontra-se com uma charrete à sua disposição para leva-la para a mansão Zorion. Pensativa quanto ao procedimento dos rituais, decide isolar as entradas da casa de uma forma mais defensiva.
Se utilizando do arsenal que aprendeu com Padre Amâncio, ela realiza na casa um Ritual de Proteção contra Sussurros, que possam tentar e corromper Miguel. O ritual é bem-succedido, e ela fica para almoçar.
Residência Médici, noite
Giovanni está pensativo, esperando seu convidado, quando descobre que sua cozinheira queimou todo o jantar. D. Onofre chega, e Giovanni consegue entretê-lo por tempo suficiente enquanto ela conserta a situação. Os dois comem, bebem, riem e falam bobagens.
Quando D. Onofre se retira, Giovanni escreve duas cartas: uma para seu pai, contando sobre seus negócios e pedindo que ele lhe envie um arquiteto de Lisboa; outra, para sua esposa.
Perto da fronteira, madrugada de terça-feira, 18 de outubro
Enquanto as neblinas ainda são densas, e o sol baixo no horizonte, um garoto e uma velha aguardam em uma carruagem. Chega um rapaz e agradece ao garoto, que se retira para um canto e o deixa a sós com a velha.
Miguel agradece a Adelina por ter vindo tão cedo de manhã, e lhe narra os ocorridos recentes.
- bode
- bruxarias
- casa ao norte
- ela gritando na rua pq ve as pessoas maculadas e os demônios
- Boca do Inferno
- Miguel dar dinheiro para ela mensalmente (100 escudos)
- Coelhos para a velha doida
- auxílio dela contra os monstros
No puteiro
Ainda pela manhã, Ana se dá conta de que não vê Tereze. Procura, conversa com Adalgisa e as meninas, e percebe que ela está sumida desde domingo à noite; embora ninguém tivesse percebido. Preocupada, e vendo que Adalgisa não sabe de nada (e que Maria também está agindo de modo estranho), ela vai conversar com D. Rafael.
Seu padrinho a recebe com carinho, e fica muito triste ao saber do sumiço de Tereze. Ele diz para Ana que conversará com D. Helder, para que D. Constâncio disponha boa parte da tropa para a investigação, e que fornecerá sua ajuda de qualquer outro modo que puder.
Residência Zorion
- carmelita termina proteção na casa de miguel
- escreve cartas para amancio e freira, pede livro para ajudar e ajuda c/ al azif
Residência Médici
- giovanni acorda no escritorio com uma galinha morta na mão
- giovanni tranca O quarto e joga a chave dentro
No puteiro
- ana descobre que tereze morreu
- vai ver o corpo, acha meio suspeito
Residência Zorion
- carmelita e miguel trocam cartas sobre os acontecidos
- miguel dá dinheiro para adelina (mensalmente)
- na ronda, miguel encontra três jovens bruxas, e faz um sermão para elas. uma delas é filha de Judite Freitas
Residência Medici, quarta-feira, 19 de outubro
- giovanni tem um pesadelo com sua filha sumindo
- acorda em sua cama, verifica que o quarto continua trancado
Nas matas
- miguel encontra uma carcassa comida de cervo
- ele leva para a prefeitura, e faz um alerta de infestação de ratos
No puteiro
- o coveiro vai até o puteiro dizer que o corpo de tereze foi liberado
- o enterro acontece, ana e josé carregam o caixão
Residência Zorion
- giovanni vai conversar com miguel, fala de seu pesadelo
- miguel sugere que queime a casa e construa outra
- eles vão para a igreja conversar com carmelita
- carmelita está estudando, descobre coisas sobre invocação de mortos no liber damnatus
- giovanni e miguel aparecem, pedem para que carmelita limpe a casa de giovanni
Nas matas, manhã de quinta, 20 de outubro
Ao sair para cacar, Miguel descorbre que novamente há pouca caça na região. Os animais estão escondidos, e há uma quantidade maior de carcaças. Ao voltar para sua casa, escreve para Dom João sobre a infestação e a caça baixa, pedindo para que seu Conde tome alguma atitude.
Mais tarde, ao passar pela fazenda, nota que alguns cavalos estão machucados, com pequenas mordidas nas pernas. Além das armadilhas, passa a espalhar carnes envenenadas.
Residência Medici
Carmelita vai à casa de Giovanni, para realizar seus rituais de limpeza e proteção. Ela passa lá o dia todo. Por fim, sente que amenizou o ambiente, mas o efeito não foi forte. Volta para a Igreja, cansada.
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